sexta-feira, julho 31, 2009

Concerto de Leonard Cohen (30 de Julho de 2009)



Estive lá!

Que dizer?!
Adorei!

A “voz de Charme” levou-me ao sonho!
Sonhei! Sonhei! Imaginei!
Com quê? Segredo!

















Gosto de toda a sua discografia.
Inseri as minhas preferidas




quinta-feira, julho 30, 2009

Descanso



A partir de hoje vamos de férias, eu e o blog.
Continuaremos presentes, mas com a preguiça e lentidão a que temos direito.

Até Breve

Hasta Pronto

À Bientôt

See You Later

Ci Vediamo Presto

Bis Bald
Foto:jie.itaipu.gov.br

quarta-feira, julho 29, 2009

Vincent van Gogh

Morreu a 29 de Julho de 1890.

Foi um pintor pós-impressionista neerlandês, considerado um dos maiores de todos os tempos.

É considerado o pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas.


A sua vida e obra leiam
aqui.


Apreciem a sua obra ao som da canção composta em sua homenagem, por Don Mclean.



terça-feira, julho 28, 2009

Vivaldi faleceu a 28 de Julho de 1741


Foi compositor e músico italiano do estilo barroco tardio.

Ficou conhecido como autor da série de concertos para violino e orquestra “Le quattro stagioni (“As Quatro Estações”).

Vivaldi escreveu quatro sonetos para serem lidos com os concertos.


Para informação mais detalhada sobre a sua vida e obra leiam aqui.


Inseri vídeo com o concerto “Verão”, por ser a estação em curso, e o soneto (traduzido) que era lido antes do concerto.




O Verão

Sob a dura estação, pelo Sol incendiada,
Lânguidos homem e rebanho, arde o Pino;
Liberta o cuco a voz firme e intensa,
Canta a corruíra e o pintassilgo.

O Zéfiro doce expira, mas uma disputa
É improvisada por Borea com seus vizinhos;
E lamenta o pastor, porque suspeita,
Teme feroz borrasca: é seu destino [enfrentá-la].

Toma dos membros lassos o repouso
O temor dos relâmpagos e os feros trovões;
E de repente inicia-se o tumulto furioso!

Ah! No mais o seu temor foi verdadeiro:
Troa e fulmina o céu, e grandioso [o vendaval]
Ora quebra as espigas, ora desperdiça os grãos [de trigo].


segunda-feira, julho 27, 2009

António de Oliveira Salazar, o Obreiro da Pátria

Faz hoje 39 anos que morreu o maior português de todos os tempos...



"Eu tinha 22 anos quando Salazar abandonou o governo, em 27 de Setembro de 1968, e 24 quando ele morreu, em 27 de Julho de 1970. (...) Na memória tenho aquela voz característica, com convicção mas ainda clerical e guardando sempre um fundo de pronúncia beirã. - Jaime Nogueira Pinto, in Salazar, o outro retrato.


Durante 40 anos, António de Oliveira Salazar comandou os destinos de Portugal. 39 anos após a sua morte, o seu nome continua a suscitar polémica. Defendido por uns, acusado por outros. Idolatrado ou odiado, símbolo de uma época de ouro recortada com saudade ou da estagnação e do "atraso português".


Para mim Salazar será sempre o pensador, político e homem de Estado que transformou Portugal num país melhor. Restaurou as Finanças Públicas, substituiu a Ditadura Militar por um Estado constitucional autoritário, disciplinou os seus "amigos" e aliados de direita e conduziu uma arrojada e bem sucedida política externa na década de grandes conflitos europeus. Salazar quando abandona o poder, deixa um país mais desenvolvido, material e espiritualmente, do que aquele que encontrou em 1928.


Hoje é um dia triste, sem dúvida, mas com os dias que correm ele surge não como um motivo de tristeza mas como um incentivo a trazer Salazar para os nossos dias. Adaptar a força, a determinação, a convicção, a humildade, o patriotismo, o trabalho, a devoção, o sucesso do Obreiro da Pátria aos nossos dias apresenta-se como um desafio às gerações vindouras. Que se encham manuais de História e Geografia com a sua obra, com o seu legado, para que de uma vez por todas percebam que a mudança é urgente e acima de tudo fácil. Basta recuar 39 anos de história e trazer a glória e o progresso de volta ao nosso país.


Guilherme


QUEREMOS SALAZAR!



Recordem este grande homem...





domingo, julho 26, 2009

Dia dos avós




Origem do dia dos Avós


Comemora-se o Dia dos Avós a 26 de Julho. Este dia foi escolhido para a comemoração, porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a vida e a sabedoria.

sábado, julho 25, 2009

A Festa continua...(última hora)

Acaba de ser iluminada a "Cascata Natural".



Apreciem!

E a Festa continua

No lugar da Ponte Velha (Santo Tirso) iniciam-se hoje as Festas de Sanguinhedo (nome do rio que por ali corre.)

Devem o seu brilho e originalidade à bela cascata construída sobre o leito do rio e à iluminação do lugar.

A cascata sobre o rio é composta por réplicas de monumentos e edifícios mais significativos do concelho de Santo Tirso, bem como de profissões e artes em vias de extinção.

A cascata natural é inaugurada na noite de sábado pelas 22 horas. Ao som do estalar de um foguete, apaga-se a iluminação pública e a população em simultâneo acende luminárias colocadas nas portas e janelas das casas, formando assim uma cascata de rara beleza.



Cliquem e leiam os preparativos para a elaboração da cascata sobre o rio

Fogo de artifício
Foto cedida por Amália Santos

Pormenor da cascata natural
Foto cedida por Amália Santos

Iluminação do lugar (Ponte Velha)

Mastro


Vista geral da cascata sobre o rio ( iluminada)


Vista geral da cascata sobre o rio (iluminada)

Vista geral da cascata sobre o rio ( de dia)


1



2 (Mosteiro de S.Bento)
3
4
5
6
7
1 a 7 (pormenores da cascata sobre o rio)
Cliquem nas fotos e apreciem

sexta-feira, julho 24, 2009

Momento de Poesia...com Paula Raposo


Eu
Sou mulher fêmea amante
Sou gota de água lágrima e mar
Sou terra planta flor
E sou música voz e poema
E sou eu
Indefinível
No intervalo inesperado

Paula Raposo In “Nevou este Verão”

quinta-feira, julho 23, 2009

Amália Rodrigues nasceu a 27 de Julho de 1920

Foi considerada a “Diva” do fado, sendo a “embaixatriz” de Portugal no mundo.

Os seus fados são cantados por muitos fadistas da nova geração.


Para informação mais detalhada sobre a vida e obra da fadista leiam aqui.



Inseri duas versões do fado “Gaivota”. A original na voz de Amália e a versão mais recente interpretada por Sónia Tavares do grupo “Amália Hoje”.





terça-feira, julho 21, 2009

Momento de Poesia...com Paula Raposo


Tu És

Tu és o poeta
Que me beija os silêncios
E adivinha
As minhas palavras
E se as não escrevo
Tu as memorizas
Nos teus poemas,
És tu o poeta
Que enlaça os meus desejos
E perscruta
O meu pensamento,
Mil vezes delirante
Mil tantas outras vezes
Colorido de façanhas,
Tu és o meu poeta
Das cores e dos sons
E te entrelaças
No rio que corre em mim
E é na tua foz que
Desagua o poema
Que a mim dedicas!

Paula Raposo In “Nevou este Verão”
Foto: fotowho.net___imaginationamigos

sexta-feira, julho 17, 2009

Voltei ao baú!!!

Desta vez tirei de lá um trabalho muito mais simples e menos vistoso. Não tem a sumptuosidade das toalhas já publicadas. É um jogo de quarto em croché(linha fina).

Apesar de simples, acho-o delicado!
Claro!...sou suspeita!







quarta-feira, julho 15, 2009

Momento de Poesia


Solidão

Entre a tristeza
e a saudade

um vago pátio interior
onde flutua

mansamente nos olhos
e ao fluir dos lábios

a solidão dos dias
sem ternura

Maria Teresa Horta (1977)

Imagem:internet

terça-feira, julho 14, 2009

O Norte,por Miguel Esteves Cardoso


"Primeiro, as verdades.


O Norte é mais Português que Portugal. As minhotas são as raparigas mais bonitas do País. O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela. As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram.

Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas. Mais verdades. No Norte a comida é melhor. O vinho é melhor. O serviço é melhor. Os preços são mais baixos. Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia. Estas são as verdades do Norte de Portugal. Mas há uma verdade maior. É que só o Norte existe. O Sul não existe. As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta. Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte. No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista? No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro.

Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país. Não haja enganos. Não falam do Norte para separá-lo de Portugal. Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal. Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal. Mas o Norte é onde Portugal começa. Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo. Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte. Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. Mais ou menos peninsular, ou insular. É esta a verdade. Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte.

Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.

No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa. O Norte cheira a dinheiro e a alecrim. O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade. Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.

O Norte é feminino. O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.

As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito.

Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem.

As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente. Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial. Só descomposturas, e mimos, e carinhos. O Norte é a nossa verdade. Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores.

Depois percebi. Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte". Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo.

Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente. No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima.

Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita. O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os-Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.

O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm de dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos?"

Miguel Esteves Cardoso, revista K, 1990

Imagem:internet

segunda-feira, julho 13, 2009

Frida Kahlo,pintora mexicana, faleceu a 13 de julho de 1954




A sua obra foi classificada de “surrealista”, mas a pintora declarou:


“Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.”


Em 2002 é lançado o filme que narra a sua história.

Em 2008, a banda inglesa 'Coldplay' lançou um CD intitulado "Viva La Vida” inspirado no quadro da artista Frida Kahlo, também chamado de Viva La Vida.


Para informação mais detalhada sobre a vida e obra da pintora leiam aqui.


Apreciem a sua obra.




sábado, julho 11, 2009

Há Festa na “Aldeia”




Hoje aqui é feriado!

Dia de S.Bento , Padroeiro de Santo Tirso.


Um pouco da história da fundação de Santo Tirso:







A história de Santo Tirso começa com a fundação, em 978, do Mosteiro, por obra de uma mulher Unisco Godinhes.
A povoação seria dada como couto a Soeiro Mendes da Maia com o “Bom”, irmão do “Lidador”, Gonçalo, ambos da íntima confiança do Conde D.Henrique.
Soeiro Mendes deixou o couto em testamento ao mosteiro.
No séc. XII, o mosteiro que se chamava de Moreira de Riba de Ave passa a denominar-se Mosteiro de Santo Tirso de Riba de Ave.
Divirtam-se!








































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